Começam as filmagens de ‘SERIAL KELLY’, estrelado por Gaby Amarantos

COMEÇAM AS FILMAGENS DE ‘SERIAL KELLY’, ESTRELADO POR GABY AMARANTOS

Produzido por Vania Catani, primeiro longa de René Guerra, vai ser rodado em Alagoas

Em 14 de setembro começam as filmagens de SERIAL KELLY, uma comédia pulp de humor negro, subversiva e questionadora, estrelada por Gaby Amarantos, que faz sua estreia como protagonista no cinema.

O longa acompanha a trajetória de Kelly, uma artista em busca de reconhecimento, com uma intuição criativa muito aguçada, mas que sofre pela ausência de oportunidades em sua carreira. Conforme ela cumpre sua agenda de shows pelo sertão, a cantora de forró eletrônico também vai deixando um rastro de sangue pelo caminho.

Quando passa a ser investigada pelos assassinatos de três homens, sua turnê mambembe também se transforma numa estratégia de fuga. E de estrela ascendente ela se torna uma heroína marginal, a temida e procurada SERIAL KELLY, a primeira serial killer mulher do Brasil.

SERIAL KELLY será todo rodado em Alagoas e a primeira cidade a receber a equipe será Maceió. A escolha pela região não foi aleatória. Em um local onde ainda existe “fazer justiça com as próprias mãos” e o machismo é arraigado, ter uma mulher serial killer como anti-heroína vai ao encontro das transformações pelas quais a região tem passado nos últimos anos, com um enorme crescimento econômico e empoderamento das mulheres e das classes populares.

Este é o primeiro trabalho na direção de René Guerra (que também assina o roteiro junto com Marcelo Caetano, diretor e roteirista de “Corpo Elétrico”), que estreou no cinema com o curta-metragem em 35mm “Os Sapatos de Aristeu”, em 2008. A produção foi um dos filmes nacionais mais premiados daquele ano, com 37 prêmios nacionais e internacionais e ganhador do Grande Prêmio do Canal Brasil 2008. Com o roteiro deste filme, foi selecionado para o Berlinale Talent Campus e desde então desenvolve projetos de ficção e de documentário sobre personagens considerados marginais. Recentemente, René apresentou no Kinoforum e foi premiado por seu mais recente curta metragem, “Vaca Profana”.

A grande estrela do longa é a cantora Gaby Amarantos, que dá vida à Kelly. Além dela, o elenco é encabeçado por uma grande diversidade de atores, apontando para todos os tipos de gênero e fugindo do padrão de beleza convencional, não binário e cheio de glamour, com artistas que representam todas as classes populares.

Produzido pela Bananeira Filmes, de Vania Catani, SERIAL KELLY será distribuído no Brasil pela Vitrine Filmes.


SOBRE O DIRETOR

Alagoano radicado em São Paulo, René Guerra filmou seu primeiro curta-metragem em 35mm, “Os Sapatos de Aristeu” em 2008. Em 2009 estreou o seu curta-metragem “CASA” no Festival de Berlim, Berlinale 2010, fazendo parte da coletânea Fucking Different São Paulo. Em 2012, dirigiu o curta documental “Quem Tem Medo de Cris Negão?” e em 2013, o curta de ficção “O Olho e o Zarolho” ambos Preta Portê Filmes.

É preparador de elenco de diretores como Anna Muylaert, Gabriela Amaral Almeida, João Paulo Cuenca, entre outros. Como roteirista escreveu três longas, “Lili e as Libélulas” (Preta Portê Filmes), “Quieta” (Filmes de Abril) e “Serial Kelly” (Bananeira Filmes).

Em televisão, trabalhou como diretor de imagem da série “Identidade Cultural” (SEBRAE – Alagoas, 2005) , como roteirista da série “Tudo o Que é Sólido Pode Derreter” (TV Cultura, 2009) e como diretor da série “Retratos Brasileiros : Berta Zemel” (Canal Brasil 2011). Em 2016 dirigiu o telefilme “Guigo Offline”, a ser exibido na TV Cultura.


SOBRE A BANANEIRA FILMES

Fundada em 2000 pela produtora Vania Catani, a Bananeira Filmes é uma das mais prestigiadas empresas produtoras de cinema no Brasil, onde a característica principal são os filmes de grande rigor artístico. Produziu mais de 23 longas e cinco curtas em 17 anos de existência. Somados, seus filmes já foram exibidos em mais de 340 festivais em 45 países e receberam mais de 180 prêmios.

Entre eles, destaque para Narradores de Javé, com direção de Eliane Caffé, e A Festa da Menina Morta, de Matheus Nachtergaele, selecionado no Festival de Cannes em 2008; O Palhaço, do diretor Selton Mello, que levou mais de 1,5 milhão de pessoas e foi escolhido para representar o Brasil na disputa por uma vaga no Oscar de melhor filme estrangeiro.

Em 2016, a Bananeira lançou o suspense Mate-me Por Favor, primeiro longa da diretora carioca Anita Rocha da Silveira, que teve estreia mundial no Festival de Veneza. Este ano foi lançado Redemoinho, Deserto, e O Filme da Minha Vida, um dos possíveis indicados brasileiros para concorrer ao Oscar 2018. Suas coproduções La Playa (Colômbia), El Ardor (Argentina) e Jauja (Argentina), tiveram estreia internacional no Festival de Cannes – a próxima muito aguardada é Zama (Argentina), da argentina Lucrecia Martel (O Pântano).


SOBRE A VITRINE FILMES

Em sete anos, a Vitrine Filmes distribuiu mais de 70 filmes. Entre seus maiores sucessos estão Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, que alcançou mais de 200 mil espectadores; O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho, considerado pelo New York Times um dos melhores filmes de 2012; o americano Frances Ha, indicado ao Globo de Ouro em 2014; Califórnia, filme de estreia de Marina Person, selecionado para o Festival de Tribeca; Mãe Só Há Uma, de Anna Muylaert, diretora do premiado Que Horas Ela Volta?; Aquarius, segundo longa de Kleber Mendonça Filho que competiu no Festival de Cannes e já levou 360 mil espectadores aos cinemas; e o documentário Cinema Novo, de Eryk Rocha, também selecionado para o festival. Este ano a Vitrine distribuiu O Filme da Minha Vida, terceiro longa de Selton Mello como diretor.