Coprodução brasileira com Argentina e Chile, MATAR A LA BESTIA estreia nos cinemas em Abril

COMO MATAR A BESTA de Agustina San Martín, estreia nos cinemas em Abril

Coprodução Brasileira com Argentina e Chile inaugura Sessão Vitrine 2022


Sinopse

Emilia chega a uma cidade religiosa na fronteira entre Argentina e Brasil. Ela busca pelo seu irmão desaparecido, com quem tem assuntos obscuros e mal resolvidos. Ela se hospeda na casa de sua estranha Tia Inés, próxima a floresta onde, de acordo com rumores, uma perigosa besta apareceu uma semana antes. A besta - as pessoas dizem - é o espírito de um homem mau que toma a forma de diferentes animais. Entre realidade e mitologia, humano e animal, e culpa e sexualidade, Emilia terá de confrontar seu passado.


Ficha Técnica

Direção: Agustina San Martín

Roteiro: Agustina San Martín

Produção:  Diego Amson

Elenco: Tamara Rocca, Ana Brun, João Miguel, Sabrina Grinschpun, Juliette Micolta

Direção de Fotografia: Constanza Sandoval

Direção de arte: Agustín Ravotti    

Trilha Sonora: O Grivo

Montagem: Hernán Fernández, Ana Godoy

Gênero: drama, terror

País: Argentina, Brasil, Chile

Ano: 2021

Duração: 79 min.

A nova edição da Sessão Vitrine começa no dia 28 de abril, com COMO MATAR A BESTA, coprodução entre Argentina, Brasil e Chile, com direção da argentina Agustina San Martín, premiada em Cannes de 2019, com seu curta “Monstruoso Dios”. O filme foi exibido em diversos festivais, entre eles Toronto e Festival do Rio, e estará nos cinemas com sessões a preços populares.

A roteirista e diretora argentina Agustina San Martín conta que muito da inspiração para seu longa de estreia, COMO MATAR A BESTA, vem de sonhos. “Sempre tive sonhos memoráveis dos quais me lembro perfeitamente. E sempre deixo a porta aberta para eles, pois me mostram as coisas”, disse em entrevista ao site The Talks.

COMO MATAR A BESTA tem como protagonista Emilia (a estreante Tamara Rocca), uma jovem de 17 anos que chega a uma cidade fortemente religiosa numa região fronteiriça em busca do irmão desaparecido com quem tem questões pendentes. Hospedada na casa de uma tia (Ana Brun), próxima a uma floresta onde, diz-se, uma fera apareceu semanas antes. Esta é a materialização de um homem mau que toma forma de diversos animais. O elenco ainda inclui a participação do ator João Miguel, como um homem com quem a protagonista cruza na busca pelo irmão.

Para San Martín, seu filme é uma combinação de diversos elementos folclóricos e mitológicos da região norte da Argentina. “Sempre gostei de inventar mundos. Sempre achei a ficção mais empolgante do que a vida real, por isso sempre gostei de filmes de terror.” O filme tem atraído a atenção desde quando foi exibido em Toronto, em outubro passado, e comparado à obra de David Lynch pelos seus aspectos fantásticos e surreais.

A diretora se confessa uma cinéfila assistindo a filmes de todas as partes do mundo, e com o interesse de trabalhar em diversos países. “Eu me recuso a ser uma única coisa. E, embora eu ame a Argentina e seu cinema, eu tento fazer o exercício de me imaginar não-argentina. Fazer filmes apenas em espanhol é uma limitação. Vejo filmes de diversos países, e eu amo o cinema exatamente por isso. Posso simpatizar com histórias e pessoas de outros lugares completamente diferentes de onde moro. Interessa-me muito explorar essas possibilidades, que são marcadas não necessariamente por ser argentina, mas por ser humana.”

A Região das Missões, no sul do Brasil e norte da Argentina, é um desses lugares inusitados que San Martín quis explorar. Ela já havia rodado três curtas no mesmo cenário, que diz amar. “Ali há tantos descendentes de tantos lugares, falando línguas, uma mistura de português com ucraniano e espanhol. É um lugar muito especial, do qual sou muito próxima.”

Sempre gostei de ser muito barroca com os elementos de um filme. Quanto mais, melhor. Por isso, pensei na fotografia e no som muito peculiares para COMO MATAR A BESTA. Eu gostaria que isso pontuasse o que há de fantástico no longa. Sempre houve a intensão de algo fantástico, onírico de uma paisagem mística. Tentamos criar uma espécie de bruma envolvendo o lugar o tempo todo.”

A Sessão Vitrine 2022 foi contemplada pelo PROAC Direto 38/2021, programa de fomento do Governo do Estado de São Paulo e Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

Sobre a Sessão Vitrine

A Sessão Vitrine é um projeto inovador de distribuição coletiva de filmes brasileiros e coproduções nacionais em salas de cinema comerciais e plataformas digitais. A iniciativa do Grupo Vitrine Filmes pretende promover a democratização do Cinema Brasileiro através de lançamentos com ingressos a preços reduzidos, sessões com debates, e diversas ações que potencializam a formação de público em nosso país.

Em 2022, a curadoria do projeto segue prezando por um recorte descentralizado e atual da produção audiovisual independente, apresentando ao público novos clássicos do cinema nacional.

Sobre a Vitrine Filmes

A Vitrine Filmes, em dez anos de atuação, já distribuiu mais de 160 filmes e alcançou mais de quatro milhões de espectadores. Entre seus maiores sucessos estão 'O Som ao Redor', 'Aquarius' e 'Bacurau' de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Outros destaques são 'A Vida Invisível', de Karim Aïnouz, representante brasileiro do Oscar 2020, 'Hoje Eu Quero Voltar Sozinho', de Daniel Ribeiro, e 'O Filme da Minha Vida', de Selton Mello. Entre os documentários, a distribuidora lançou 'Divinas Divas', dirigido por Leandra Leal e 'O Processo', de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional.

Além do cinema nacional, a Vitrine Filmes vem expandindo o seu catálogo internacional ao longo dos anos, tendo sido responsável pelo lançamento dos sucessos “O Farol”, de Robert Eggers, indicado ao Oscar de Melhor Fotografia; “Você Não Estava Aqui”, dirigido por Ken Loach, e premiado com o Oscar de Melhor Filme Internacional 2021: 'DRUK - Mais uma rodada', de Thomas Vinterberg.

Em 2021, a Vitrine Filmes apresenta mais novidades, começando a atuar diretamente na produção audiovisual e também na capacitação de profissionais, com o programa de formação Vitrine Lab. Entre as estreias deste ano estão a Sessão Vitrine edição especial de 10 anos com lançamento coletivo de quatro longas, entre eles "A Torre", de Sérgio Borges, "Entre Nós, um Segredo", de Beatriz Seigner e Toumani Kouyaté, "Chão", de Camila Freitas e "Desvio", de Arthur Lins; o novo documentário sobre o impeachment da Dilma, "Alvorada", de Anna Muylaert e Lô Politi; “First Cow”, da diretora Kelly Reichardt; “O Livro dos Prazeres”, de Marcela Lordy e muitos outros títulos.