‘Tarde para morrer jovem’, de Dominga Sotomayor, ganha data de estreia: 27 de Fevereiro

Depois de ser exibido em diversos festivais internacionais, TARDE PARA MORRER JOVEM, da diretora chilena Dominga Sotomayor, estreia em circuito comercial no Brasil em 27 de fevereiro. Por esta obra, a diretora foi a primeira mulher a receber o prêmio de Melhor Direção no Festival de Locarno 2018. O longa é produzido pela brasileira RT Features, de Rodrigo Teixeira, e tem distribuição da Pandora Filmes.  

TARDE PARA MORRER JOVEM (Tarde para morir joven) 
Direção: Dominga Sotomayor 
Elenco: DEMIAN HERNÁNDEZ, ANTAR MACHADO, MAGDALENA TÓTORO, MATÍAS OVIEDO, ANTONIA ZEGERS 
Producão: CINESTACIÓN, RT FEATURES, RUDA CINE, CIRCE FILMS 
Ano: 2018 
Gênero: Drama 
Países: Chile, Brasil, Argentina, Holanda e Qatar 
 
FESTIVAIS  
● 43rd Toronto International Film Festival 
● 56th New York Film Festival 
● 62nd BFI London Film Festival 
● 54th Chicago International Film Festival 
● 2nd Pingyao International Film Festival 
● 56th Viennale, Vienna International Film Festival 
● 42nd São Paulo International Film Festival 
● 2nd El Gouna Film Festival 
● 24th Sarajevo Film Festival 
● 14th Santiago International Film Festival 
● 26th Filmfest Hamburg 
● 15th Reykjavik International Film Festival 
● 26th Hamptons International Film Festival 
● 41st Mill Valley Film Festival 
● 47th Festival du nouveau cinéma 
● 51st Viña del Mar International Film Festival 

SOBRE A DIRETORA 
Domingas Sotomayor estudou Direção Audiovisual na Universidade Católica do Chile e tem mestrado em Direção na ESCAC de Barcelona. Ela desenvolveu seu primeiro filme De Jueves a Domingo na residência Cannes Cinéfondation. O filme ganhou o Tiger Award em Roterdã e foi exibido em mais de 100 festivais. Em  2013 ela codirigiu The Island, que também ganhou o prêmio Tiger. 

Em 2015 estreou seu média-metragem Mar no Fórum da Berlinale e o filme coletivo  Here 
in Lisbon, produzido pelo Indielisboa. Ela trabalhou em vídeos e fotografias para exibições de artes visuais, como Little Sun (de Olafur Eliasson, 2012) no museu Tate Modern em Londres. 

Em 2009 ela co-fundou a Cinestación, uma empresa de produção baseada em Santiago onde ela produz outros autores e cineastas na América Latina. Recentemente, esteve envolvida com Los Fuertes, de Omar Zúñiga (em pós-produção), Murder me, Monster, de Alejandro Fadel, que estreou na mostra Un Certain Regard nos Festival de Cannes de 2018, e Raging Helmets, de Neto Villalobos. Ela também co-fundou o CCC, Centro de Cinema e Criação, um centro cultural e cinema de arte em Santiago, Chile. 

SOBRE A RT FEATURES 
Criada e dirigida por Rodrigo Teixeira, a RT Features tem em seu currículo de produções brasileiras longas-metragens como O Cheiro do Ralo (2006), O Abismo Prateado (2010), Tim Maia (2014), Alemão (2014), O Silêncio do Céu (2016) e a série O Hipnotizador (para a HBO Latin America em 2015). 

No mercado internacional, RT produziu os longas Frances Ha (2013), O amor é estranho (2014), Love (2015), Mistress America (2015), A Bruxa (2016), Patti Cake$ (2017) e Me chame pelo seu nome (2017), indicado ao Oscar em quatro categorias e vencedor na de melhor roteiro adaptado. 

Dedicado a trabalhar com jovens diretores de talento desde a criação de sua empresa, a RT formou uma joint venture com a Sikelia Productions, produtora de Martin Scorsese, com o objetivo de realizar filmes de cineastas emergentes em todo o mundo. O primeiro longa-metragem da parceria, Ciganos da Ciambra (2017), estreou no Festival de Cannes de 2017, na Quinzena dos Realizadores, e o segundo filme, Port Authority, também foi selecionado pelo festival, dessa vez para a mostra Un Certain Regard em 2019. 

No Brasil, recentemente produziu o longa-metragem A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, que foi exibido no último Festival de Cannes, onde recebeu o prêmio de melhor filme na mostra Um Certo Olhar. No mesmo ano, estreou ainda um terceiro longa-metragem no mesmo festival: com Willem Dafoe e Robert Pattinson, The Lighthouse, de Robert Eggers, esteve na Quinzena dos Realizadores e levou o FIPRESCI – Prêmio da Crítica Internacional – de melhor filme. 

No festival de Veneza 2019, apresentou os filmes Wasp Network, de Olivier Assayas, com Penélope Cruz, Gael Garcia Bernal e Wagner Moura e Ad Astra, novo filme de James Gray, protagonizado por Brad Pitt. O filme foi aclamado pela crítica internacional e estreou em setembro nos cinemas. 

SOBRE A PANDORA FILMES 
A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil revelando nomes outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos recentes incluem "O Apartamento", de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro; e os vencedores da Palma de Ouro de Cannes: "The Square – A Arte da Discórdia", de Ruben Östlund e "Parasita", de Bong Joon Ho. 

Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos, como Ruy Guerra, Edgard Navarro, Sérgio Bianchi, Beto Brant, Fernando Meirelles, Gustavo Galvão, Armando Praça, Helena Ignez, Tata Amaral, Anna Muylaert, Petra Costa e Gabriela Amaral Almeida. 

Em 2019, a distribuidora criou o projeto Caixa de Pandora que visa programar filmes premiados, escolhidos através de uma cuidadosa curadoria para serem exibidos em salas comerciais da rede Cinépolis, em 20 cidades do Brasil. 

Durante o verão de 1990 no Chile, com a crescente liberdade que se seguiu ao fim da ditadura, um pequeno grupo de famílias que vive em uma comunidade isolada aos pés dos Andes busca construir um novo mundo longe dos excessos urbanos.
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