A FILHA DO PALHAÇO, de Pedro Diógenes, tem première nacional no Cine Ceará

NOVO FILME DE PEDRO DIÓGENES, A FILHA DO PALHAÇO, TEM PREMIÈRE NACIONAL NO CINE CEARÁ

Longa, que traz Jesuíta Barbosa, no elenco, será exibido na abertura do Festival, em 07 de outubro, e também participa da competição


Sinopse

Joana, uma adolescente de 14 anos, aparece para passar uma semana com o pai, Renato, um humorista que apresenta seus shows em churrascarias, bares e casas noturnas de Fortaleza interpretando a personagem Silvanelly. Apesar de mal se conhecerem pai e filha terão que conviver durante essa semana. Eles vão viver novas experiências, experimentar novos sentimentos e esse tempo juntos irá transformar profundamente a vida dos dois.

Ficha Técnica

Produção: Marrevolto Filmes

Produtora associada: Pique-Bandeira Filmes

Distribuição: Embaúba Filmes

Direção: Pedro Diogenes 

Roteiro: Amanda Pontes, Michelline Helena, Pedro Diogenes

Produção executiva: Amanda Pontes, Caroline Louise

Elenco: Lis Sutter, Demick Lopes, Jesuíta Barbosa, Jupyra Carvalho, Ana Luiza Rios, Valéria Vitoriano, Patrícia Dawson, Luiza Nobel, David Santos, Rafael Martins, Mateus Honori, Vic Servente, Jenniffer Joingley, Pipa, Patricia Nassi,

Direção de fotografia: Victor de Melo

Direção de Arte: Thaís de Campos

Som: Lucas Coelho

Figurino: Lia Damasceno

Maquiagem: Guilherme Funari

Direção de Produção: Clara Bastos

Assistência de direção: Michelline Helena

Casting e Preparação de Elenco: Elisa Porto, Samya de Lavor

Gaffer: Carlinhos Tareco

Platô: Muniz Filho

Montagem: Victor Costa Lopes

Colorista: Pedro Dulci

Trilha original: Cozilos Vitor, João Victor Barroso

Arte Gráfica: Diego Maia

2a assistente de direção: Grenda Costa

Continuísta: Mariana Nunes Gomes

Produtora de base e Protocolos covid: Pauline Rodrigues

Assistentes de produção: Muniz Filho, Natasha Silva, Victor Furtado

Assistente de produção executiva: Virna Paz 

Edição de Som e Mixagem: Lucas Coelho

Gênero: Drama

País: Brasil

Duração: 104 minutos

Dirigido por Pedro Diógenes (Pajeú, Inferninho), A FILHA DO PALHAÇO terá sua primeira sessão no país no próximo dia 07, na abertura do 32o Cine Ceará, que acontece em Fortaleza até 13 de outubro. Além da exibição na sessão inaugural, o filme faz parte da competição na Mostra Ibero-Americana de Longas Metragens. A produção é da Marrevolto Filmes, em associação com a Pique-Bandeira Filmes, e a distribuição é da Embaúba Filmes. O filme chega ao circuito nacional em 2023.

Protagonizado pela estreante Lis Sutter e Demick Lopes (Greta, Inferninho), o filme também tem no elenco Jesuíta Barbosa, Jupyra Carvalho, Ana Luiza Rios e Valéria Vitoriano, entre outros. A trama traz, como personagem principal, Joana, uma adolescente que vai passar uma semana com seu pai, Renato, um humorista que interpreta uma personagem chamada Silvanelly. Esse tempo juntos, será a oportunidade para se conhecerem melhor.

Diógenes conta que as origens de A FILHA DO PALHAÇO estão em 2012, e, nesses dez anos, muitas coisas aconteceram com o projeto do filme e sua própria vida pessoal: “O nascimento da minha primeira filha, a morte do meu pai e o fato de ter vivido toda minha vida na cidade de Fortaleza, conhecida no Brasil como terra do humor. Foi das misturas dessas experiências que nasceram Joana e Renato, personagens moldados por suas respectivas faltas, mas que, através da convivência, redescobrem os sentimentos da paternidade e o amor.”

O roteiro é assinado pelo diretor, Amanda Pontes e Michelline Helena, e o personagem Renato é inspirado no primo do diretor, Paulo Diógenes, humorista que se apresenta há mais de 30 anos com a personagem Raimundinha em Fortaleza, e é um dos precursores desse tipo de humor no Ceará.

O impulso inicial de trazer um personagem duplo para o centro da trama vem justamente da minha experiência na relação familiar e artística com meu primo. E a persona cômica revela muito as contradições do indivíduo assim como reflete criticamente a sociedade em que ele se insere.”

Ao longo da construção de A FILHA DO PALHAÇO, o filme tomou um caminho pela relação entre pai e filha. “O filme retrata o impacto de um na vida do outro através do amor e da convivência, dos pequenos gestos passados de pai para filha e nas lições tomadas pelo Renato através da Joana. O desejo é mostrar a influência que uma filha pode exercer, num caminho supostamente inverso, sobre um pai também ainda em processo de formação e descoberta, apesar de sua idade e experiência.”

As vidas do pai e da filha se transformam a partir dessa semana de convívio, quando passam a se conhecer melhor, e lidar com questões pendentes entre eles, como a superação dos traumas da separação, a aceitação da homossexualidade e a revolução do amadurecimento juvenil.

Dois personagens em pontas opostas da vida que encontram um ponto de contato comum na ideia de que os sentimentos transmitidos de parte a parte são únicos, explicam sua existência até ali e projetam a possiblidade de um futuro diferente para ambos.”

A equipe artística de A FILHA DO PALHAÇO conta ainda com Victor de Melo (Inferninho), na fotografia, Amanda Pontes e Caroline Louise (Com punhos cerrados), na produção executiva, Thaís de Campos (Cabeça de Nêgo) assina a direção de arte, e Lia Damasceno (Doce Amianto), o figurino. A montagem é de Victor Costa Lopes (Inferninho), e a trilha sonora de Cozilos Vitor e João Victor Barroso.

A FILHA DO PALHAÇO será lançado no Brasil pela Embaúba Filmes

Sobre Pedro Diógenes

Pedro Diógenes dirigiu e roteirizou 8 longas-metragens, realizou 11 curtas e trabalhou como técnico de som em mais 60 filmes. Seus longas foram distribuídos nas salas de cinema do Brasil, além de terem sido exibidos e premiados em importantes festivais. Pedro dirigiu os longas: A Filha Do Palhaço (2022), Pajeú (2020), Inferninho (2018), O Ultimo Trago (2016), Com Os Punhos Cerrados (2014), No Lugar Errado (2011), Os Monstros (2011) e Estrada Para Ythaca (2010). Pedro Diogenes se formou na primeira turma da Escola de Audiovisual de Fortaleza em 2008, integrou o coletivo Alumbramento entre 2010 e 2016 e atualmente faz parte do grupo Marrevolto Filme.



Sobre a Marrevolto Filmes

A MARREVOLTO nasceu em 2016 reunindo a experiência de artistas que trabalham no audiovisual cearense há mais de 10 anos. Após uma bela e longa trajetória na produtora Alumbramento, seus integrantes reuniram o desejo de trabalhar a formação, pesquisa e produção audiovisual com foco no cinema independente que pensa de forma inventiva os métodos de produção, o diálogo com as outras linguagens e a relação com público. Além da produção de filmes, a equipe da MARREVOLTO tem vasta experiência em ações voltadas para a formação em audiovisual e na realização de mostras e cineclubes.

Entre os projetos da MARREVOLTO, destacam-se os longas-metragens INFERNINHO (2018), dirigido por Guto Parente e Pedro Diogenes, PAJEÚ (2020), dirigido por Pedro Diogenes e ÚLTIMA CIDADE dirigido por Victor Furtado, assim como os curtas-metragens OCEANO (2018), de Amanda Pontes e Michelline Helena, PONTE VELHA (2018), de Victor de Melo, ALÉM DA JORNADA (2018), de Gabriel Silveira e Victor Furtado e VISITA GUIADA (2017), de Victor Furtado. O programa de TV PORTO DRAGÃO SESSIONS e o curso de formação livre em audiovisual PASSADIANTE também são realizações da Marrevolto.

Em 2022 estamos finalizando os longas-metragens ENSAIO SOBRE ESTAR ALI, de Amanda Pontes e Michelline Helena e A FILHA DO PALHAÇO, de Pedro Diogenes, como também teremos a estreia de DESMONTE, curta realizado em parceria com o Grupo Bagaceira de Teatro.



Sobre a Pique-Bandeira Filmes

A Pique-Bandeira Filmes é uma produtora e distribuidora de conteúdo audiovisual fundada em 2011 em Vitória, Espírito Santo. Seu foco é a produção e distribuição de projetos autorais para os segmentos de cinema, TV, streaming e outros. Seus filmes foram exibidos e premiados em festivais como International Film Festival Mannheim-Heidelberg (Alemanha), Locarno Film Festival (Suíça), Festival do Rio, BFI Flare (Inglaterra), IFFI Goa (Índia), Mostra de Cinema de Tiradentes, Olhar de Cinema – Festival Internacional de Cinema de Curitiba, Festival Cinematográfico do Uruguai, Festival de Vitória, Mostra Internacional de Curtas de São Paulo – Kinoforum, DOCSMX, Curta Cinema – Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro, entre outros. Também foram licenciados para canais de TV e plataformas como Canal Brasil, CineBrasil TV, Prime Box Brazil, Amazon Prime, NOW e Vivo Play. Produziu a série documental “Habitação Social - Projetos de um Brasil” (2019), os longas-metragens “Os Primeiros Soldados” (IFFMH e Festival do Rio, 2021), “Diante dos meus Olhos” (Festival do Uruguai e Olhar de Cinema, 2019) e “Teobaldo Morto, Romeu Exilado” (Mostra de Tiradentes, 2015). Também é produtora associada de filmes como “Arábia” (IFF Rotterdam e Festival de Brasília, 2017), “Luz nos Trópicos” (Berlinale e Olhar de Cinema, 2020) e o curta “Chão de Rua” (Locarno e Olhar de Cinema, 2019). Como distribuidora, lançou nos cinemas brasileiros os filmes “Com os Punhos Cerrados”, “Teobaldo Morto, Romeu Exilado” e “Diante dos Meus Olhos”.



Sobre a Embaúba Filmes

A Embaúba Filmes é uma distribuidora especializada em cinema brasileiro, criada em 2018 e sediada em Belo Horizonte. Seu objetivo é contribuir para a maior circulação de obras autorais brasileiras. Ela busca se diferenciar pela qualidade de seu catalogo, que já conta com mais de 40 títulos, em pouco mais de 4 anos de atuação, apostando em filmes de grande relevância cultural e politica. A empresa atua também com a exibição de filmes pela internet, por meio da plataforma Embaúba Play, que exibe não apenas seus próprios lançamentos, como também obras de outras distribuidoras e contratadas diretamente com produtores, contando hoje com mais de 500 títulos em seu acervo, dentre curtas, médias e longas-metragens do cinema brasileiro contemporâneo.